Sustentável

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19 de abr. de 2021

Cidadão, ser político.

                           


Adotar a transparência em todas as nossas falas e atitudes, sermos colegas de trabalho mais leais, prestadores de serviço mais eficazes, pessoas mais decentes, amigos mais fieis, pessoas mais íntegras, é demonstrar que somos bons políticos e, por por consequência, bons cidadãos

Certamente, como uma coisa puxa a outra, isso nos levará invariavelmente a mais receptividade no mundo e mais portas abertas.

Portanto, fazer a política do bem é a melhor expressão da "lei do ganha, ganha" e a melhor forma de ser cidadão.

Cada dia  mais  constatamos que SOBRAM POLITICOS PROFISSIONAIS.  Não  sabem  fazer outra coisa na vida e correm sempre rumo a qualquer cadeira pública. Não  importa se,  aliados  ou oposicionistas, direita,  esquerda ou de centro,  coletivo ou independente.  

Objetivo central é se dar bem por 4 ou mais alguns anos em órgãos públicos e se possível  passar a cadeira para o filho,  a esposa, e/ou, quase uma  capitania hereditária.

Tempo é algo precioso e não devemos desperdiçá-lo, portanto falando com seriedade e objetividade política acredito que já está mais do que na hora de refletirmos que ações consideramos importantes para serem implementadas após a eleição não importando quem sejam os vencedores e/ou vencidos.

Minha filosofia política se baseia nos conceitos que aprendi nos Movimentos Cidadãos pelo mundo de que é possível mudar esse modelo político ultrapassado, viciado em condutas que cansamos de ver em todas as mídias virtuais e impressas e reconstruí-lo a partir de um novo conceito de governar com uma maior transparência e participação cidadã.

Devemos refletir maneiras de sensibilizar nossos moradores circunvizinhos a deixar de serem apenas expectadores e achar "que é assim mesmo ", "que não dá para mudar porque o sistema político é assim" e sermos nós moradores/eleitores uma força transformadora.

É imprescindível que, cada um de nós, seja parte das decisões por meio de nossas opiniões, nossas sugestões ao Executivo.



Ao Legislativo provocar eleitos para que reconsiderem seus conceitos de legislar. 

Vereador  não deve  ser nosso menino ou menina de recados  assistencialistas, portadores do tal bilhete Q.I  e sim agentes que promovam  ações  que visem primeiro otimizar serviços legislativos e diminuir a bizarrice que é ter um numero maior de comissionados que de concursados efetivos, diminuir o numero de vereadores, eliminando  cargos "jabuticaba"   que servem apenas para atender a máquina partidária. 

Deixar de utilizar veiculo e gasolina pagos com dinheiro público para exercer a função  de  vereador.

Gosto muito dos 3 conceitos básicos da Agenda 21 que é SensibilizAÇÃO, ConscientizAÇÃO e MobilizAÇÃO a partir de objetivos concretos que nós moradores vivenciamos a partir da rua em que moramos.

Tenho consciência que a Agenda 21 apesar de todo idealismo  é utilizado também como trampolim para alçar cargos públicos e/ou  cargos eletivos. 

Sempre brinco: "não sou de abraçar árvore"', "fazer cãominhada"', apesar de serem ações educativas não ultrapassam o primeiro conceito da Agenda 21 que é a SensibilizAÇÃO e constatei nos últimos anos participando de ações cidadãs da dificuldade que muitos tinham em se mobilizarem, se manifestarem, seja por que motivos fossem e desenvolverem o objetivo da ConscientizAÇÃO que é "ensinar a reivindicar de forma solidária onde cada morador é uma força de transformação".

Hoje já estamos vivenciando os conceitos ConscientizAÇÃO e MobilizAÇÃO porque já é tempo de dialogar a democracia, o desenvolvimento, dialogar sobre o que nos incomoda para uma melhor qualidade de vida desvinculados das amarras do poder pelo poder, que é uma doença, que no caso os hoje "pre candidatos" e posteriormente vencedores e vencidos devem ficar atentos em não se deixarem contaminar.

Escrever é uma das formas que encontrei de disseminar conceitos/sugestões de que é possível propor mudanças, denunciar fatos concretos exigindo providências e insistir até que o fato ser sanado e/ou corrigido.

Claro que muitas vezes a conscientizAÇÃO não sensibiliza a Administração Pública então segue-se a ordem de responsabilidade pertinente, orgãos estaduais e/ou MP.

Aprendi a frase numa mobilizAÇÃO cidadã apartidária em 2005 sobre Segurança Preventiva no Bairro e uma coisa leva a outra.

E isso me levou a  outros bairros e outras cidades como agente provocador de conscientizar pessoas que  podem mudar  aquilo que consideram impróprio na sua qualidade de vida,  principalmente na sua rua,  no seu bairro.

Incentivar a participação como morador para conhecer o mecanismo da Administração (conselhos municipais e audiências públicas) bem como sessões da Câmara nos  convida a refletir que não podemos ser "ouvintes"  e  sim participantes mobilizadores para provocar através do diálogo ações  que  reivindicamos para nossa rua, nosso bairro, nossa cidade.

"O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas. (Martin Luther King)".


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