Sustentável

Sustentável

10 de ago. de 2015

Voto emocional x voto consciente






E começou a corrida eleitoral em São Caetano do Sul e vai sobrar para os munícipes eleitores escolher:  o melhor ou o menos pior, e dependendo da escolha iremos arcar com as consequências por 4 anos.

As vezes que São Caetano do Sul votou baseado na turbulência de apelos direcionados de informações massificadas que procuraram não favorecer um debate democrático  mostrando o melhor já realizado em todas as administrações  municipais e que proporcionou à cidade destaque nacional e o que podia ser melhorado, adequado e formular ações de "boas práticas" para a gestão seguinte objetivando otimização de custos, ações para diminuir a máquina administrativa teve que conviver com uma administração irregular  e um retrocesso na qualidade dos serviços públicos.

E constato em pleno agosto de 2015 que a corrida eleitoral já começou, folhetins nada sustentáveis espalhados pela cidade, vereadores saindo da toca em que ficaram fazendo aparições prá lá de marqueteiras.


um quase vale-tudo para marcar presença



E os não vereadores?  

Interlocutor de Governo trazido de Santo André -  quando se declara que temos "muitos" clubes municipais x numero de habitantes enquanto a sua cidade de origem tem 2 ou 3?
E daí?  São Caetano do Sul, por ter já 100% de saneamento coletado, 100% de infra-estrutura completada, então tem que investir em mais qualidade.

Claro que, em termos de arborização estamos patinando porque o  Plano de Arborização existe no papel, na prática é ruim e vem sendo praticado nos últimos 15 anos, é preciso melhorar a Mobilidade, Segurança Preventiva. Melhorar ainda mais  a qualidade dos serviços municipais.

 E pensar que vereadores ainda se submetem à sua articulação governista x legislativo.

ainda persiste a prática de "convencimento"  do Governo x Legislativo



Reeleição e pre candidatos


Uns apostam no marketing "quanto pior melhor" que, em São Caetano do Sul não funciona, vale mais para uma cidade sem nenhuma estrutura, pobreza extrema.


Outros defendem o pensamento radical dos anos da ditadura, com divulgação de vídeo, exaltando os presidentes militares, que não cabe mais  no Estado de Direito que vivemos.


Outros apelam para o assistencialismo, fazendo a linha "bons meninos e meninas" - certeza de voto, seja para uma cidade urbanizada ou não.


Outros apelam para a linha esportiva -  distribuição de bolas, camisetas que de alguma forma vão "lembrar" o candidato.


Outros apelam para a linha musical - nem vamos escrever sobre a qualidade musical, porque aí é particular a cada um de nós, mas constato que estão forçando "vistas grossas" à não obediência à lei do silêncio e em ano eleitoral, teremos de novo as tais churrascadas de "rua"?


Outros, apelam para o marketing geral - atiram para todos os lados e quem sabe, candidatura estadual? não vai ser surpresa. Vai que cola.


Outros, será?  candidatos mas serão "convencidos" a trabalhar para este ou aquele outro candidato, seduzidos que serão pelo "canto da sereia".


Conclusão:  teremos fartura para escolha de voto.




E para munícipes eleitores de São Caetano do Sul, o que interessa, de fato:

Prefeito

Primeiro ato:  mudar a Lei Orçamentária limitando em 5% o remanejamento, hoje em 100%.

Programa consistente - que possa ser colocado em prática de fato.

Compromisso formal e não apenas verbalizado de que não haverão "encaixes" em cargos públicos  e/ou empresas terceirizadas (essa foi a saída  de acordo com as informações públicas nas mídias locais e regionais)

Gestão administrativa que deixe de ser o balcão de negócios do toma lá dá cá que se transformou a partir de janeiro/2013 de forma mais contundente.

Que não haja, e infelizmente voltou, a prática que vigorou até 2004 - do bilhetinho "quem indica".
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Segurança preventiva:  reprovação ao  "tudo junto misturado" entre ADM e Policia Militar, que acaba mascarando a irregular segurança preventiva em São Caetano do Sul, e objeto de manchetes marqueteiras.

Conselhos Municipais formalizados como ferramenta de colaboração à ADM (Saúde, Educação, Segurança, Meio Ambiente, Assistência Social, Idosos, Pessoa Deficiente).



Vereadores

Compromisso formal e não apenas verbalizado de que não haverão "encaixes" em cargos públicos  e/ou empresas terceirizadas (essa foi a saída  de acordo com as informações públicas nas mídias locais e regionais)

Mudanças na Lei Orgânica do Município, tornando-a atualizada e com alterações sérias e consistentes que criem barreiras para o "jeitinho municipal de ser";

Compromisso para diminuir os gastos legislativos de forma real e não apenas simbólica.


Apelação:  apresentar-se como ético, honesto, trabalhador , cristão, gosta de bichos, de árvores   não são condições para cargos públicos e sim inerentes à pessoa.

Para o munícipe interessa o que fará em termos de gestão pública, não só no papel e registrado em Cartório,  mas já no primeiro mês de Governo e o compromisso, se não cumprir, RENUNCIAR.