Sustentável

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30 de ago. de 2016

Eleição 2016 - Escolha de vereadores x qualidade legislativa.

Ano eleitoral nos dá a oportunidade de refletir sobre o voto.
   


O Voto é individual mas devemos reforçar que terá as consequências, que serão coletivas.


Devemos refletir:  não se deve esperar que pessoas que faltam com a ética nas coisas de pequeno valor ou interesse venham a agir eticamente em oportunidades de maior responsabilidade
Como será que aquele servidor público ou cidadão que aceita um pequeno presente para fazer sua obrigação agiria se fosse um parlamentar  e recebesse uma proposta indecorosa de uma empreiteira interessada em determinada obra pública?

A falta de compromisso ético de uma importante parcela da sociedade explica a enorme transigência para com políticos desonestos.

Muitos são os candidatos e às  vezes nem é a iminente vantagem que motiva o voto no político desonesto, mas a simples identificação dele como uma pessoa sagaz, no mau sentido da palavra, alguém que sabe aproveitar uma oportunidade de se beneficiar da máquina pública.

Outras vezes os candidatos colocam-se como os "salvadores" a serviço dos eleitores com um discurso populista, paladinos da ética, da honestidade, do trabalho, mas será que o discurso se concretizará em ações concretas?


VEREADORES :  candidatos para considerar na hora do VOTO.







         










Querendo ou não, nossos parlamentos, federal, estaduais e municipais, são a representação de nossa sociedade.



Muitas vezes os cidadãos preferem votar em alguém que vai lhe fazer um favor pessoal ou em quem ele tenha acesso, ou no seu empregador,  do que em outro que tenha uma posição propositiva e esteja mais distante, e isso se repetirá, umas mais outras menos, em  todas as cidades brasileiras motivadas pelo modelo político partidário que comodamente aceitamos como "natural".

Estamos vivendo uma grave crise institucional que afeta a maneira como a sociedade enxerga a classe política e que pode trazer consequências prejudiciais para a democracia.

Maus políticos contam com a memória curta do eleitorado e por isso tendem a melhorar a qualidade do seu trabalho apenas nos períodos imediatamente anteriores às eleições e um número considerável  de pessoas não se lembra em quem votou na última eleição e sequer acompanha as ações dos políticos.

O noticiário constantemente nos traz que, parlamentares estariam mais preocupados com seus esquemas para ganhar dinheiro fácil e em grande quantidade do que com os anseios dos eleitores. 

Mas será que os parlamentos  (federal, estaduais e municipais)  não representam a população?




Sabemos que parcela da sociedade age no dia-a-dia levando pequenas vantagens indevidas sobre os demais:
-  o troco a mais, recebido por erro do operador de caixa do supermercado, que não é devolvido;
-  o pedido para quebrar uma regra, a fim de beneficiar parentes ou a si próprio, em detrimento de outras pessoas;
-   a furada de fila;
-  a apropriação de um material de escritório ou as cópias particulares feitas no trabalho.


Essas atitudes, consideradas "menores",  praticadas por muitas pessoas, costumam ser vistas como esperteza, uma oportunidade a ser aproveitada. Na realidade são atitudes desprovidas de senso ético.