Sustentável

Sustentável

6 de ago. de 2016

Eleição: Vereador, "ser do bem", pode ser só palavras.





VEREADORES
E Câmara Municipal elegendo vereadores com discurso "ser  do bem", "ser cristão", eleger agentes militares ou estaduais de segurança mesmo tendo o pior retrospecto na logística de segurança preventiva da cidade, se dizer ambientalista sem biografia ambiental?   Ou com discurso populista, ou com pensamento cristalizado em ideologia ultrapassada?
.
Eleger vereadores que como primeira ação é conseguir vaga de cargo público ao parente, ao  camarada corporativista, ou suplentes não importando se eleitos na base aliada ou de oposição conseguirem um cargo comissionado?
.
Assim como aconteceu na eleição de PAULO PINHEIRO.


Importante conhecer o comportamento público dos candidatos durante e após a eleição.



Para refletir a importância do voto e não compactuar com chantagens veladas.


Em agosto 2016 


Em julho 2016 mais uma gravação?   agora envolvendo a família?

(publicado na tal conta desativada) 






Convite à leitura


1 de ago. de 2016

Eleição 2016 : Voto consciente





Estamos vivendo uma grave crise institucional que afeta a maneira como a sociedade enxerga a classe política e que pode trazer consequências prejudiciais para a democracia.


Maus políticos contam com a memória curta do eleitorado e por isso tendem a melhorar a qualidade do seu trabalho apenas nos períodos imediatamente anteriores às eleições e um número considerável  de pessoas não se lembra em quem votou na última eleição e sequer acompanha as ações dos políticos.


O noticíário constantemente nos traz que, parlamentares estariam mais preocupados com seus esquemas para ganhar dinheiro fácil e em grande quantidade do que com os anseios dos eleitores. 


Mas será que os parlamentos  (federal, estaduais e municipais)  não representam a população?





Muitas vezes os cidadãos preferem votar em alguém que vai lhe fazer um favor pessoal ou em quem ele tenha acesso, do que em outro que tenha uma posição mais ideológica e propositiva e esteja mais distante, e isso se repetirá, umas mais outras menos, em  todas as cidades brasileiras motivadas pelo modelo político partidário que comodamente aceitamos como "natural".


Querendo ou não, nossos parlamentos, federal, estaduais e municipais, são a representação de nossa sociedade.


Sabemos que parcela da sociedade age no dia-a-dia levando pequenas vantagens indevidas sobre os demais:
-  o troco a mais, recebido por erro do operador de caixa do supermercado, que não é devolvido;
-  o pedido para quebrar uma regra, a fim de beneficiar parentes ou a si próprio, em detrimento de outras pessoas;
-   a furada de fila;
-  a apropriação de um material de escritório ou as cópias particulares feitas no trabalho.





Essas atitudes, consideradas "menores",  praticadas por muitas pessoas, costumam ser vistas como esperteza, uma oportunidade a ser aproveitada. Na realidade são atitudes desprovidas de senso ético.

Devemos refletir:  não se deve esperar que pessoas que faltam com a ética nas coisas de pequeno valor ou interesse venham a agir eticamente em oportunidades de maior responsabilidade

Como será que aquele servidor público ou cidadão que aceita um pequeno presente para fazer sua obrigação agiria se fosse um parlamentar  e recebesse uma proposta indecorosa de uma empreiteira interessada em determinada obra pública?

A falta de compromisso ético de uma importante parcela da sociedade explica a enorme transigência para com políticos desonestos.

Às vezes nem é a iminente vantagem que motiva o voto no político desonesto, mas a simples identificação dele como uma pessoa sagaz, no mau sentido da palavra, alguém que sabe aproveitar uma oportunidade de se beneficiar da máquina pública.

Outras vezes os candidatos colocam-se como os "salvadores" a serviço dos eleitores com um discurso populista, paladinos da ética, da honestidade, do trabalho, mas será que o discurso se concretizará em ações concretas?

Ano eleitoral nos dá a oportunidade de refletir sobre o voto:


Voto é seu mas devemos reforçar que terá as consequências, que serão de todos nós