A guerra pelas redes sociais este ano está acirrada
na campanha para eleger Prefeito e vereadores em São Caetano do Sul.
A propaganda na tevê tem sua importância mas para
eleição municipal é menor com exceção para as tradicionais que há décadas
transmitem a política regional. A TV ABC+ de Santo André, por exemplo.
A eleição de 2016 mostra para os eleitores não militantes que os candidatos
estão certos que este ano a internet é o espaço prioritário para o eleitor
confrontar propostas e apostam na disputa corpo a corpo ocupado pelo militante eletrõnico a serviço do candidato de sua preferência e/ou pelo qual foi contratado..
Já em 2014 constatamos que foram criados “bunkers digitais” antecipando a eleição municipal, e muitos dosponibilizam esses espaços para interesses particularizados.
Já em 2014 constatamos que foram criados “bunkers digitais” antecipando a eleição municipal, e muitos dosponibilizam esses espaços para interesses particularizados.
Por mais que se espera do militante a convicção de
argumentos em defesa de seus candidatos tanto esforço para capturar o voto, candidatos e/ou comitês de parte/campanha devem investir
no planejamento, na mobilização e no pagamento de uma massa de
militantes eletrônicos até outubro.
Claro que o “investir” 100% não seria o caso do
Prefeito Paulo Pinheiro e talvez de alguns vereadores, porque podem aproveitar os comissionados para essa tarefa
assim como para o trabalho de rua em busca do eleitor.
E não é privilegio de Paulo Pinheiro e de alguns
vereadores, é prática incorporada na política
de São Caetano do Sul e vista por muitos como “normal”, “todo mundo fez ou faz” utilizar os comissionados para essa tarefa paga com dinheiro público..
Esses militantes eletrônicos pela movimentação devem
ser treinados para disparar mensagens para
tentar convencer os eleitores.
De que forma?
Acredito estarem utilizando a mesma tática petista de colocar plenárias de militantes para ocupar
parte da rede, no mesmo modus operantis que foi para eleger Dilma e Temer.
A estratégia é quase uma cartilha: publicar
notícias positivas dos seus candidatos e desconstruir os adversários.
E como toda ferramenta alguns “pesam a mão” num
instrumento valioso para compartilhar informações ensinam como difamar e não contribuem para a reflexão colaborando que os eleitores formem seu próprio juizo de valores.
Cabe lembrar que a mesma tecnologia capaz de criar tantas possibilidades de um ativismo político saudável também permite ações condenáveis, muitas das quais protagonizadas pela militância virtual de 2012 contra a candidata Regina Maura e agora em 2016 contra o candidato Auricchio.
Cabe lembrar que a mesma tecnologia capaz de criar tantas possibilidades de um ativismo político saudável também permite ações condenáveis, muitas das quais protagonizadas pela militância virtual de 2012 contra a candidata Regina Maura e agora em 2016 contra o candidato Auricchio.
Por que não Paulo Pinheiro? porque estou convencida de que, na mídia virtual quem começou essa prática em São Caetano do Sul foram os colaboradores de sua campanha que venceu em 2012 e continuaram essa prática nos últimos 4 anos.
Nada contra a pessoa Paulo Pinheiro, mas a pratica daqueles que o cercam acabou respingando na sua história, infelizmente.
A internet abre possibilidades sem fim para abusos
e golpes baixos acrescidas de perfis forjados, por exemplo para eleição de deputado o militante
eletrônico lucrou em média R$ 25.000,00, mas também apoiadores foram pagos, para criar uma onda
artificial na opinião pública e o custo pode ter chegado a milhões.
E um militante eletrônico municipal quanto será que
está cobrando? Mesmo valor? É de graça, espontâneo?
Se, de graça, é admirável a disposição, mas aprendi
que na vida nada é de graça, tudo tem seu preço palpável ou não.
Há várias formas de fraudar o jogo democrático e os militantes eletrônicos remunerados ou não, nesse trabalho de molestamento da divergência da rede, avançando, com frequência, para a truculência, é um deles, não acrescentam, apenas cansam e depois de algum tempo passamos a ignorá-los, até porque acabado o periodo eleitoral, todos irão voltar para a mesma caixinha, ou não, dependendo de qual sera a oferta ou foi a valorização do passe graças ás ações praticadas.