O texto abaixo nos convida a refletirmos sobre o titulo de cidadão sulsancaetanense.
A concessão do título honorário de
"Cidadão" de um Município pela Câmara de Vereadores, deve ser bem
analisada, estudada e explicada com detalhes, não só aos pares (Vereadores),
mas à sociedade local como um todo.
Quando a Câmara Municipal outorga um título de
cidadania honorária, ela está equiparando o homenageado a uma pessoa nascida no
Município, e distinguindo-a com especial destaque no cenário
sócio-cultural-administrativo e até religioso da comunidade.
Vamos refletir:
para que essa pessoa não nascido
no Município seja considerada conterrânea, faz-se necessário, que essa pessoa
seja ou tenha sido uma benfeitora na comunidade que lhe conferiu tal cidadania.
É fundamental que se diga na Justificativa do
Projeto de Resolução ou Decreto Legislativo, que se submete à apreciação dos
Vereadores, o que o pretenso homenageado fez pelo povo e pela sociedade que lhe
concede a cidadania, e uma delas, fundamentalmente, será ter residido no
Município há alguns anos e nesse período haver prestado serviços merecedores de
registro e reconhecimento do trabalho desempenhado em favor do Município ou de entidades
nele existentes.
O simples fato de uma pessoa prestar serviço no
Município não significa prestar serviço ao Município.
Quando alguém presta serviços profissionais num
Município e foi pago para isto, este ou esta pessoa, não se enquadra em tal homenagem.
Exemplo: um
Delegado de Polícia, um Gerente de Agência bancária, um Juiz de Direito, um
Promotor de Justiça, um Pároco ou Pastor Evangélico, um Secretário Municipal,
um Prefeito, um Deputado, etc. que apenas cumpriu com os seus deveres, mas não
praticou nada além de suas obrigações, estes não se enquadram nas pessoas que
merecem um Título de Cidadão honorário.
Deputado Carlos Sampaio (Campinas)
Não precisa de Q.I. (quem indica) todo e qualquer municipio pode se cadastrar , basta atender ao edital
Para entendermos
Criada em 2012 como Fundação, somos uma instituição de Ensino Superior mantida pelo Governo do Estado de São Paulo, e vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, com credenciamento como universidade pelo Conselho Estadual de Educação e pelo MEC.
https://univesp.br/noticias/univesp-abre-chamamento-publico-para-municipios-receberem-novos-polos#.W1ozosJG3cu
Entrementes, todas essas autoridades acima mencionadas, que extra funções, elevem o nome do Município divulgando positivamente, escrevendo a sua História, ajudando pessoas carentes com filantropia, deixando marcos de suas atividades sociais, culturais, jurídicas, administrativas, religiosas, estas merecem passar para o rol dos CIDADÃOS ou CIDADÃS honorárias.
Diferente daqueles que são distinguidos por mera
indicação de um Vereador que gosta de determinada pessoa, objetivando tão
somente melhorar o Curriculum de um profissional qualquer, que não prestou
nenhum serviço ou trabalho digno dessa concessão honrosa, por menor que seja o
Município.
O Título de Cidadão equipara a pessoa homenageada a uma adoção
oficial. A pessoa agraciada passa a ser um irmão, um conterrâneo, uma pessoa da
terra natal.
Mesmo que um homenageado não tenha nascido ou não
resida no Município, para que se lhe conceda tal homenagem, faz-se necessário
que se diga o que ele fez sem visar lucros ou interesses pessoais ou
profissionais, mas que se diga o que ele homenageado fez em defesa do povo do
Município que lhe concedeu tal cidadania.
A Câmara de Vereadores deve ter o
cuidado e a responsabilidade de conceder Títulos de Cidadão como se concede
VOTOS DE APLAUSOS.
A votação para tal concessão não sofra pressão para votar em
propositura injusta e "fabricada".
Muitas pessoas são esquecidas e
não recebem essa homenagem, as vezes pelo fato de ser uma pessoa pobre, a
exemplo de Professores Rurais que não sendo natural do Município, passam 20, 30
ou mais anos, dando tudo de si, e até as vezes sem ser funcionário ou
funcionária pública, mas sempre ajudando o Município no anonimato.
Um Prefeito,
um Secretário Municipal, etc. que se dedica ao povo, que reside no Município e
que nele não nasceu, este merece, até mesmo como incentivo.
A concessão de
cidadania, mesmo honorária é uma homenagem séria e de grande responsabilidade.
O Poder Legislativo Municipal deve ter consciência plena dessa concessão.
(Texto de Newton Thaumaturgo)
Nenhum comentário:
Postar um comentário