Sustentável

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20 de set. de 2016

Eleição 2016 e os eleitores não militantes.


A guerra pelas redes sociais este ano está acirrada na campanha para eleger Prefeito e vereadores em São Caetano do Sul.
A propaganda na tevê tem sua importância mas para eleição municipal é menor com exceção para as tradicionais que há décadas transmitem a política regional. A TV ABC+ de Santo André, por exemplo.
A eleição de 2016 mostra para  os eleitores não militantes que os candidatos estão certos que este ano a internet é o espaço prioritário para o eleitor confrontar propostas e apostam na disputa corpo a corpo ocupado pelo militante eletrõnico  a serviço do candidato de sua preferência e/ou pelo qual foi contratado..

Já em 2014 constatamos que foram  criados “bunkers digitais”  antecipando a eleição municipal, e muitos dosponibilizam esses espaços para interesses particularizados.
Por mais que se espera do militante a convicção de argumentos em defesa de seus candidatos tanto  esforço para capturar o voto,  candidatos e/ou comitês de parte/campanha  devem investir  no planejamento, na mobilização e no pagamento de uma massa de militantes eletrônicos até outubro.
Claro que o “investir” 100% não seria o caso do Prefeito Paulo Pinheiro e talvez de alguns vereadores, porque podem  aproveitar os comissionados para essa tarefa assim como para o trabalho de rua em busca do eleitor.
E não é privilegio de Paulo Pinheiro e de alguns vereadores, é prática incorporada na política  de São Caetano do Sul e vista por muitos como “normal”,  “todo mundo fez ou faz” utilizar os comissionados para essa tarefa paga com dinheiro público..
Esses militantes eletrônicos pela movimentação devem ser  treinados para disparar mensagens para tentar convencer os eleitores.
De que forma?  Acredito estarem utilizando a mesma  tática petista de  colocar plenárias de militantes para ocupar parte da rede, no mesmo modus operantis que foi para eleger Dilma e Temer.
A estratégia é quase uma cartilha: publicar notícias positivas dos seus candidatos e  desconstruir  os adversários.
E como toda ferramenta alguns “pesam a mão” num instrumento valioso para compartilhar informações  ensinam como difamar e não contribuem para a reflexão colaborando que os eleitores formem seu próprio juizo de valores.

Cabe lembrar que a mesma tecnologia capaz de criar tantas possibilidades de um ativismo político saudável também permite ações condenáveis, muitas das quais protagonizadas pela militância virtual de 2012 contra a candidata Regina Maura  e agora em  2016 contra o candidato Auricchio.
Por que não Paulo Pinheiro?  porque estou convencida de que, na mídia virtual quem começou essa prática em São Caetano do Sul foram os colaboradores de sua campanha que venceu em 2012 e continuaram essa prática nos últimos 4 anos.
Nada contra a pessoa Paulo Pinheiro, mas a pratica daqueles que o cercam acabou respingando na sua história, infelizmente.  
A internet abre possibilidades sem fim para abusos e golpes baixos acrescidas de perfis forjados, por exemplo  para eleição de deputado o militante eletrônico lucrou em média R$ 25.000,00,   mas também apoiadores foram pagos, para criar uma onda artificial na opinião pública e o custo pode ter chegado a milhões.

E um militante eletrônico municipal quanto será que está cobrando? Mesmo valor?  É de graça, espontâneo?

Se, de graça, é admirável a disposição, mas aprendi que na vida nada é de graça, tudo tem seu preço palpável ou não.





Há várias formas de fraudar o jogo democrático e os militantes eletrônicos remunerados ou não, nesse trabalho de molestamento da divergência da rede, avançando, com frequência, para a truculência, é um deles, não acrescentam, apenas cansam e depois de algum tempo passamos a ignorá-los, até porque acabado o periodo eleitoral, todos irão voltar para a mesma caixinha, ou não, dependendo de qual sera a oferta ou foi a valorização do passe graças ás ações praticadas.


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