Sustentável

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29 de nov. de 2011

Conselho Municipal de Meio Ambiente

De acordo com o Sistema Nacional de Meio Ambiente (SISNAMA) – Lei Federal 6938/1981 – artigo 6º e artigo 20 da Resolução 237/97 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA ) e no principio da participação popular integrante do Direito Ambiental.

Da mesma forma que ocorre na representação nacional, CONAMA o CONDEMA deve ter como principio a participação representativa local.

Os conselhos municipais de meio ambiente são órgãos constituídos cujos membros são escolhidos pelo Poder Executivo (governo, empresariado, universidades, trabalhadores e sociedade civil) com o objetivo assessorar a Prefeitura, suas secretarias incluindo a secretaria municipal de meio ambiente.

Nos assuntos de sua competência devem também funcionar como um fórum para se tomar decisões, podendo possuir um caráter deliberativo, consultivo e normativo porque criação de leis é uma exclusividade do Poder Legislativo, os Vereadores.

E infelizmente S.C.Sul o CONDEMA  foi praticamente inerte em adotar políticas públicas “concretas” ambientais, o que nos vimos foi apenas cumprimentos das agendas estaduais.


Qual deveria ter sido a postura do primeiro Conselho e que esperamos seja do segundo Conselho e os demais  constituídos por membros selecionados pela ADM de São Caetano do Sul:


- que os moradores sejam informados sobre o planejamento, as consultas e resultados das reuniões realizadas.


- exercício salutar da “cultura” de responder aos questionamentos da sociedade.


- fiscalizar a política ambiental e propor sugestões ao Executivo


- acatar sugestões da sociedade civil e criar um canal de relacionamento, não burocrático, mas efetivo para melhorar a questão ambiental em S.C.Sul.


- que os conselheiros tenham posturas independentes e não subservientes ao Poder Executivo, demonstrando atitude política para as questões ambientais.

Devemos exercitar a cultura de que os conselhos públicos devem ser orgãos  independentes , não devem ser controlados e/ou subordinados ao Poder Público, para que tenham caráter deliberativo e seus pareceres técnicos considerados documentos oficiais, quando o posicionamento de um conselho público não for  acatado, ou se tratar de desinformação ou má fé dos agentes públicos envolvidos.

22 de nov. de 2011

Meio Ambiente e a questão partidária em S.C.Sul

E como a questão Meio Ambiente serviu aos propósitos pessoais e não coletivos:

 
E foram 4 anos  servindo aos propósitos pessoais e não coletivos da cidade de S.C.Sul, onde a questão partidaria poderia ter sido a diferença, mas não foi:

O Partido Verde de S.C.Sul está totalmente descaracterizado do sentimento Verde que deveria ser a filosofia partidária, daquele que cria a consciência coletiva da responsabilidade individual e a consciência cívica pressionando para ações sobre questões como infra-estrutura, segurança, poluição.

No caso de vereadores, participação mais efetiva até pelo fator filosófico, de ser do Partido Verde, deveria ter sido do Sr. Maurilio Pompilio (com a maré mudando procurou novas ondas atendendo ao seu oportunismo pessoal), e dando uma passada no site da Câmara Municipal de São Caetano do Sul, constatamos uma legislatura improdutiva seja nos requerimentos pífios, indicações e projetos de lei.

No caso de S.C.Sul vemos que o Partido Verde que teve a oportunidade de ter um representante não produziu ações concretas para o meio ambiente.

O ex-representante do Partido Verde Sr. Maurilio Pompilio, para não dizer que nada fez apresentou as indicações ambientais (2009/2010) de acordo com o site da Câmara:

- criação de borboletário no Chico Mendes

- criação de uma Ouvidoria Municipal (mais um cabide para um representante de diretório partidário municipal)

- introdução de uma nova legislação que institua a política de mudanças climáticas no município de São Caetano do Sul (PMMC)  (o vereador sequer se deu ao trabalho de apresentar um projeto de lei)

E foi só,   além de se um campeão de indicações para “campanhas”.

O partido Verde de S.C.Sul está a mercê dos humores municipais, onde pessoas estagiam em empregos públicos enquanto dura a maré, mudando a maré, vão pulando do barco em busca de ondas “melhores” para seus propósitos pessoais, onde o “servir” foi transformado em “se servir”

Enquanto isso não há um diagnóstico real dos pontos críticos e horários de pico da poluição ambiental em S.C.Sul, para dizer o mínimo, hoje os dados da Cetesb estão mascarados até pela metodologia já constatada como ultrapassada pelo orgão estadual.