Sustentável

Sustentável

29 de jun. de 2012

O lixo nosso de cada dia

Muitas ações planejadas mas poucas implementadas desde que  o planeta entrou na agenda universal na Conferência Mundial em Estocolmo em 1972. O então  secretário geral da ONU Maurice Strong foi visionário quando disse em seu discurso de abertura da conferência: "....há poucas chances do homem ter sucesso na sua relação com a natureza a menos que no caminho ele aprenda administrar melhor as relações do homem e o homem....".

E lá foram 40 anos e o tema continua atual como resolver um problema global por meio de lideranças dividadas por fronteiras e soberanias?

A principal lição que continua desde 1972 é  de ser imprescindível  revitalizar a conscientização da interligação dos três conceitos qualidade de vida + sustentabilidade + meio ambiente  e a globalização nos dá a oportunidade para que haja um movimento mundial popular que pressione os políticos de que não basta apenas defender interesses específicos mas em defesa da vida na Terra  que nos dá o alerta da  saturação dos recursos naturais,  hoje estão ainda mais críticas, mais urgentes.

Movimento mundial que nos coloque no caminho da verdadeira sustentabilidade a partir de uma pedagogia sistêmica de práticas individuais e coletivas de melhor administrar os recursos naturais á disposição da homem.

Como um cidadão consciente, acrescente em sua vida os 5 erres (R) do lixo:

1- Repense no que se deve consumir e se informe se agride ou não o meio ambiente e a saúde; se tem trabalhos socioambientais, etc.

2 – Reduza o seu consumo, compre apenas o necessário.

3- Recuse produtos que não sejam ambientalmente corretos, além de recusar embalagens em excesso, como as sacolas plásticas.

4- Reutilize embalagens, produtos que ainda sirvam para artesanatos e outros fins. Ou doe para outras pessoas e para ONGs. Lembre-se: sempre existirá alguém que o utilizará.

5- Recicle, ou melhor, faça a coleta seletiva e permita que indústrias reciclem.

E NÃO CONFUnDA…

RECICLAGEM: É o processo onde o lixo transforma-se em MATÉRIA- PRIMA para a produção de outro produto, ocorrendo geralmente em indústrias. Artesanalmente, podemos reciclar o papel, mas o restante necessita-se de um aparato maior.

REUTILIZAÇÃO: Utilização de um produto ou embalagem mais de uma vez para diversos fins.


28 de jun. de 2012

Segurança em S.C.Sul - dever do Estado, direito do Cidadão

Já vivemos situação idêntica alguns anos atrás que só foi normalizada pela mobilização popular, com a chegada do comandante Bartazar, que deu uma respeitabilidade maior ao trabalho da Policia Militar em São Caetano do Sul.

E novamente, 2012, vivemos o mesmo problema e a nomeação do novo comandante Nobukazo (li e gostei do perfil deste profissional) veio restabelecer a normalidade à 3. Cia. da Policia Militar de S.C.Sul, cuja função é prestar serviços de segurança preventiva e ostensiva para os cidadãos que aqui estão .

Essa mudança foi imprescindível porque houve uma piora no patrulhamento pela 3. Cia da Policia Militar nos últimos 6 meses e se acirrou nos últimos 45 dias por conta da eleição de 2012.

Confundiram prestação de serviço de segurança com prestação de serviço partidário eleitoral.

Houve quebra do diálogo de parceria em segurança preventiva com a GCM por mais que declarem que isso não ocorreu.

Exemplo claro: cavalaria da PM (3) estacionados em pleno dia (12:35 horas) no centro da praça Arcoverde "patrulhando" as árvores centrais a menos de 40 metros de uma base móvel da GCM na Rua Santa Catarina, numa demonstração clara da falta de comunicação e parceria do comando da PM com idealizações outras que não a prestação de serviço de segurança em S.C.Sul.

Nós moradores queremos policiais militares em patrulha a pé ou de moto, mesmo e principalmente em ano eleitoral.

As ações municipais melhoraram a segurança mas ainda há pontos cegos na vigilância por câmeras de monitoramento de segurança, não confundir como câmeras de fiscalização eletrônica (veículos infratores).

A imprensa deu destaque e lamento que policiais militares confrontados em horário de folga realizando trabalhos particulares mas devemos entender que estavam em situação igual ao cidadão comum que vive diariamente a insegurança pela absoluta falta de logística de segurança preventiva da Policia Militar ao cidadão/morador.

Como também lamento pelo assalto que sofreu o policial civil após sacar em agência bancária, nós cidadãos não policiais convivemos com a mesma insegurança.

E meus respeito a todos policiais e cidadãos comuns que morreram, porque só quem sofre na pele a perda de pessoas amadas por arma de fogo sabe,  a tristeza que amorna mas jamais se cura.





22 de jun. de 2012

Ficha Limpa patina na Câmara de S.C.Sul

28/06/2012 - Projeto de lei da Ficha Limpa em S.C.Sul voltou a andar. Esperamos que seja aprovado em caráter de URGÊNCIA.  Sociedade civil deve ficar atenta e não deixar que a Ficha Limpa volte a "patinar".
O interesse é nosso. Vamos ficar de olho.


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Em 22/06/2012 opinei: 

Câmara Municipal de São Caetano do Sul patina e vai contra a corrente nacional de promover a aprovação da Ficha Limpa em todas as esferas de governo com o objetivo retirar dos quadros públicos todos que tenham a ficha suja.

O Presidente da Cãmara Municipal de São Caetano do Sul Sr. Sidnei Bezerra da Silva - PSB (Sidão da Padaria) continua obstruindo e não vejo nenhuma manifestação calorosa de indignação dos senhores vereadores que pleiteiarão sua reeleição empenhados para que o Projeto da Ficha Limpa se torne uma realidade em São Caetano do Sul.

Esses são os vereadores que postulam cargos públicos e/ou reeleição em 2012: Sr. Sidnei Bezerra da Silva- PSB (Sidão da Padaria),  Edgar Nobrega (PT) ,  Fabio Palacio (PR), Flavio Rstom (PTB), Gersio Sartori (PTB), Francisco de Macedo Bento (PP)  (Chico Bento), Joel Benedito Fontes Ribeiro (PSD), Jorge Salgado (autor do projeto) (PTB), Mauricio Fernandes (PSB), Maurilio Pompilio (PPS),
Paulo Bottura (PTB), Paulo Nunes Pinheiro (PMDB).

Poderiam ter feito a diferença aprovando em caráter de urgência a FICHA LIMPA MUNICIPAL mas preferiram patinar e deixar "tudo como está".

Hoje o projeto FICHA LIMPA MUNICIPAL permanece  engavetado para apreciação futura numa demonstração clara de prevalecer os interesses daqueles que usam a máquina pública como instrumento político.

Lei da Ficha Limpa Municipal será transparente quando vedar a  manutenção ou nova contratação de qualquer natureza (produtos, serviços e locação) com pessoa jurídica de direito público, empresa pública, sociedade de economia mista, fundo, fundação ou empresa concessionária de serviço público, de pessoas com qualquer grau de parentesco em linha reta ou colateral, inclusive cônjuges de vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários municipais.

Obstruir a aprovação ou ignorar a FICHA LIMPA MUNICIPAL é uma constatação de que esse modelo de atitude política não cabe mais nos dias de hoje em São Caetano do Sul e em nenhuma cidade brasileira.

20 de jun. de 2012

Dia especial

Dia 17/junh2012



Chegada à convenção (Fundação das Artes)




Durante a convenção


Dia da confirmação das coligações partidárias bem como dos candidatos do Partido Verde que disputarão cargo de vereador nesse ano de 2012.

O Partido Verde foi para a convenção com a confirmação de 8 candidatos e euVera Botteon  agora pre candidata (aguardando a oficialização junto à Justiça Eleitoral) estará entre eles, para esta proposta  "verde".


Aproveito para agradecer o incentivo de muitos para que eu aceitasse mais esse desafio.


Vera Botteon:   e-mail: reuniaodevizinhos@ig.com.br







12 de jun. de 2012

Eleição 2012 - NÃO ao vale-tudo na política.

Este é um de uma série de temas que considero importantes para esse que é ano eleitoral.

NÃO ao vale-tudo na política.

O regime democrático é a identidade de governantes e governados e não basta o cidadão estar apto a exercer tais direitos, êle é o juiz da democracia a partir da sua participação política. E os partidos são os núcleos fundamentais da democracia, e tem como função colocar idéias em movimento, formular, apresentar lideranças, construir identidade.

E a década de 80 vivenciou a mobilização nacional para garantir o pluripartidarismo,  eleições em dois turnos (nacional, estadual) e municipal nas cidades com mais de 200 mil eleitores, garantir o Fundo Partidário (recurso público) e tempo gratuito de radio e TV, que não é o ideal, mas é um avanço.

Inquestionável é que não há sistema perfeito. Mas, se não é simples fazer uma reforma política e nem se pode impor formas de comportamento, ao menos devemos resistir com a força da  nossa opinião.

E  essa a opinião de dizer NÃO quando constatamos em 2012 em mais uma disputa eleitoral a política  sendo tratada como uma arte do vale tudo. Há algo muito errado nesse tratamento dado à política.

Se o objetivo da política é servir à sociedade, que se faz representar no poder por meio de agentes eleitos, e se, sendo assim, o interesse popular deve ser o norte destes agentes políticos, por que, na prática, a política se transforma num jogo sem regras, carregado de golpes baixos, onde tudo é visto como aceitável desde que assegure a vitória?.

Quanto afirmo NÃO ao vale-tudo na política é como forma de resistência e transformação. Será que na política vale tudo? O feio na política é perder eleição? Para muitos, sim, e insistem na máxima que os fins justificam os meios.

Quem faz esse juizo de valor  age única e exclusivamente motivada por um projeto de poder – pessoal, familiar, ou de um grupo. E o poder é o  instrumento de satisfação das próprias vontades, ficando as demandas públicas relegadas ao segundo plano.

Por conta da generalização dessas práticas e posturas, os brasileiros têm se desinteressado da política, ignorando debates importantes, votando sem estabelecer critérios, achando que tudo o que acontece, mesmo as coisas mais absurdas, são males inevitáveis do sistema. E essa apatia apenas favorece a perpetuação da má política.

E os partidos políticos pela falta de tradição partidária, também têm sua parcela de responsabilidade na   generalização de práticas e posturas quando não incentivam seus quadros a participarem da vida política, banaliza-se o oportunismo cumprindo apenas uma função canalizadora, manipulativa.

Partidos que  ficam reduzidos a meros cartórios, com função burocrática, distanciando-se dos interesses da sociedade e transformando-se em instrumento para buscar aliados e identificar inimigos.

Aí temos o retrocesso que podemos chamar de ditadura partidária?  , ou de caciques?.

Nada mudará neste segmento sem que haja uma profunda e efetiva mudança no eleitor. 

A transformação ética, moral e qualitativa da nossa política não acontecerá sem que, primeiro, haja uma mudança radical na postura, no entendimento e no comportamento dos eleitores, os verdadeiros agentes transformadores da política.

E não se trata de problema meramente legal. É necessário reinventar  este processo. Só a capacidade de indignação ? ao que parece, insuficiente até o presente - poderá modificar as distorções.

E  na mídia social vemos insinuações de que  candidatos estariam se desviando na sua conduta política não observando limites.  Quem garante que não cometerão desvios de conduta após serem eleitos?.

Faço um convite ao eleitor para refletir como agente transformador  a dar uma resposta definitiva a quem faz da política a arte do vale tudo, rechaçando tais práticas lamentáveis a partir da Câmara Municipal de São Caetano do Sul.

5 de jun. de 2012

05 de Junho - Dia Internacional de Meio Ambiente

Esse ano teremos no Brasil a Rio+20 para marcar os vinte anos da realização da Conferência  das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) que tem por finalidade a renovação do  compromisso político das nações com o desenvolvimento sustentável,  avaliação do progresso e o que comprometeu a  implementação das decisões assumidas na Rio +92 e tratamento de novos temas.

A Conferência terá dois temas principais:
- A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza
- A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.

O conceito de Economia Verde nos traz algumas perguntas fundamentais:
- Quanto vale uma floresta em pé?
- É possível ganhar dinheiro, gerar empregos, qualidade de vida e desenvolvimento, e conservar o meio ambiente ao mesmo tempo?
- Se sim, como?

Segundo artigo do blog de Alfredo Sirkis (PV - RJ):  quatro grandes propostas podem qualificar os passos iniciais rumo a uma economia verde:
1 – revisão do PIB como indicador-mor do desenvolvimento. A destruição ambiental e social não pode ser contabilizada como é atualmente.
2 - Um New Deal verde global: um grande investimento público de governos e bancos multilaterais em inovação tecnológica, energias limpas, mega- reflorestamentos, reconversão de sistemas de transporte e saneamento.
3 – Uma mudança nos sistema tributários nacionais substituindo tributos/subsídios ambiental e socialmente regressivos por uma taxação nacional e internacional da intensidade de carbono.
4 – A atribuição de valor econômico a serviços ambientais prestados pelos ecossistemas.

Em vez de se perder no labirinto de um Draft Zero com suas duas centenas de páginas os negociadores da Rio + 20 deveriam trilhar o caminho da simplicidade.
Essas quatro ações somadas às “metas de desenvolvimento sustentável” serviriam para assegurar o sucesso possível da Rio + 20. Ao contrário da Rio 92 que simplesmente fechou as Convenções do Clima, Biodiversidade e Desertificação e a Agenda 21 já vinham sendo negociadas há anos, os dois temas da Rio + 20 estão no início de seu processo de discussão na ONU embora não sejam tão novos assim.

Economia verde é um conceito vago em busca de definições claras e prática e a Rio+20 é a oportunidade para se esboçar o caminho para uma economia de baixo carbono compatível com a preservação da biodiversidade e da vida no planeta com o desafio de  atrair os trilhões de dólares da especulação financeira para uma economia produtiva de baixo carbono mas que implica em ações que ocupem o vazio do capitalismo recessivo,  especulativo, concentrador de renda, mas fica a pergunta:  quantas nações vão querer abrir mão desse modelo político?

Hoje frente à recessão econômica mundial, a maioria das nações está se esforçando para separar a questão da mudança climática da agenda da Conferência, quando não deveria,  porque a estabilidade do clima é um pressuposto da civilização humana desde a revolução neolítica.

E nos reportamos à cidade de São Caetano do Sul com questionamentos ambientais ainda não respondidos pela Secretaria de Meio Ambiente:


- por que a arborização  não atingiu o mínimo padronizado pela ONU que é de 14 m2 / h enquanto Presidente Prudente atingiu 52 m2/h e Curitiba 51 m2/h?  S.C.Sul está com 4 m2/h.

- por que ainda estamos engatinhando na Política de Redução de Resíduos Sólidos?

- por que o programa de Coletiva Seletiva ainda não atingiu os 100% ?

- por que não há uma política ambiental satisfatória a partir de um diagnóstico consistente, bairro a bairro?

- por que o CONDEMA - Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente hoje não representa e não dá conhecimento à sociedade das ações apresentadas e implementadas pela Administração Municipal?

- por que pouco empenho em regulamentar a lei nº 4.328 de 06/10/2005 para cadastro de todos os animais de São Caetano do Sul, apesar de tantos defensores da causa animal se destacando em  2012?

- por que pouco empenho de estudo real diagnosticando e dando conhecimento à sociedade da qualidade do ar em São Caetano do Sul?


Hoje é imprescindível que haja comprometimento político em fazer de São Caetano do Sul um exemplo de cidade sustentável em todos os seus aspectos: social, econômico e ambiental e para isso é indispensável que hajam politicas públicas que atenda não "partes" mas a "cidade como um todo", assim ganham todos os moradores.