Sustentável

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30 de mai. de 2012

Manifestação estudantil, por que só em ano eleitoral?


Manifestar-se é um direto de todo cidadão.

Houve um tempo no Brasil em que a mobilização estudantil era mais intensa, lutavam pela democratização do país, lutavam contra a censura e a liberdade de direito. Eles eram recebidos a tiros, cacetes, eram espancados, e proibidos de se manifestar.

Os políticos dessa época ainda tratavam os eleitores nos mesmos moldes do coronelismo, pensavam apenas nos seus interesses, em formas de obter favorecimento, enriquecer, e facilitar a vida de quem fosse “bondoso” para consigo. Infelizmente, essa história não difere muito do que ocorre atualmente.

Infelizmente os  partidos e os políticos estão cada vez mais se distanciando da realidade da população, e deixando de lado suas necessidades e anseios.

Aberrações que vimos como a aprovação da reforma do Código Florestal na Câmara de Deputados e que passou por vetos pontuais da Presidente Dilma Roussef.

A dificuldade que foi passar o projeto de iniciativa da sociedade a  Ficha Limpa, mas que passou por pressão popular e se irradia para implantação também no  funcionalismo público, até pelos escândalos de enriquecimento duvidoso denunciados pela mídia e redes sociais.

A manifestação estudantil em São Caetano do Sul pela falta de professores é válida  e justa.

Não se pode admitir que  haja um dia sequer sem a matéria programada que dirá dias ou meses subsequentes.

Em ano eleitoral infelizmente alguns chamam de confusão ou arruaça e tentam descredita – lá e muitos se aproveitam de reivindicações justas para ter seu "momento marqueteiro".

Assim como no passado considero vital que os estudantes continuem no exercício do manifesto cidadão  em passeatas e que utilizem as redes sociais para trocar informações entre as escolas estaduais e municipais de São Caetano do Sul, porque muitas reivindicações podem ser comuns às duas.


DICA AOS ESTUDANTES E MORADORES DE SÃO CAETANO DO SUL

Durante muito tempo exerci a política não partidária através do Movimento Reunião de Vizinhos a partir  dos conceitos que aprendi da Agenda 21 e que podem ser aplicados em quaisquer iniciativas cidadãs, e só recentemente me filiei ao Partido Verde.


O  exercicio cidadão da  Agenda 21 nos ensina:

Primeiro passo - sensibilizar pessoas para o objeto / causa de nossa indignação seja nossa rua, nossa escola, a importância de nos responsabilizarmos pelo nosso meio ambiente entre tantos outros.

Segundo passo - conscientizar o maior número de pessoas para a causa de nossa indignação.

Terceiro passo - mobilização de pessoas seja através de abaixo assinados, passeatas,  fotografar (porque contra foto não há argumentos) e informar ao maior numero de pessoas e autoridades possíveis.

Mas não deve parar por aí. Ao informar autoridades devemos ficar em cima, insistir, de tempos em tempos divulgar, se manifestar com relação à nossa causa e caso a primeira autoridade a quem entregamos nosso manifesto não tomar as ações cabíveis, subir, quem é o próximo na escala de Poder?

E a cada subida na escala de Poder dar conhecimento ao maior número de pessoas possíveis, se possível fotografar a entrega protocolada do documento.

E fica a pergunta: por que os VEREADORES DE SÃO CAETANO DO SUL  que tem o Dever Legislativo de FISCALIZAR e EXIGIR PROVIDÊNCIAS  nada fizeram?

E  pela manifestação dos estudantes esses problemas já vem se arrastando ao longo dos anos. Péssimos exemplos legislativos.

Se interessar apenas em ano eleitoral considero de um oportunismo barato e duvidoso.

Fica o convite aos estudantes e também aos  moradores de São Caetano do Sul façam a experiência do exercício da Agenda 21 e podem ter certeza funciona e traz resultados, alguns imediatos, outros mais demorados, mas devemos insistir com  paciência de um tibetano, mas insistir sempre até o resultado que queremos.

Parabens aos estudantes, mas fica a sugestão, manifestem-se sempre, não apenas em ano eleitoral.

26 de mai. de 2012

A menina que calou o mundo em 5 minutos e em S.C.Sul?






Reflexão: e nós, moradores de São Caetano do Sul será que estamos comprometidos com a questão ambiental ou estamos ficando apenas nas palavras sem nos comprometer em atitudes práticas?

8 de mai. de 2012

Charles Chaplin - Ei! Sorria

Tempo é algo precioso e não devemos desperdiçá-lo

Tempo é algo precioso e não devemos desperdiçá-lo, portanto falando com seriedade e objetividade política acredito que já está mais do que na hora de refletirmos que ações consideramos mportantes para serem implementadas após a eleição não importando quem sejam os vencedores e/ou vencidos.
Minha filosofia política se baseia nos conceitos que aprendi nos Movimentos Verdes pelo mundo de que é possível mudar esse modelo político ultrapassado, viciado em condutas que cansamos de ver em todas as mídias virtuais e impressas e reconstrui-lo a partir de um novo conceito de governar com uma maior transparência e participação cidadã.

Devemos refletir maneiras de sensibilizar nossos moradores circunvizinhos a deixar de serem apenas expectadores e achar "que é assim mesmo ", "que não dá para mudar porque o sistema político é assim" e sermos nós moradores/eleitores uma força transformadora.

Podemos, cada um de nós, ser parte das decisões por meio de nossas opiniões, nossas sugestões tanto ao Legislativo como a Executivo.

Gosto muito dos 3 conceitos básicos da Agenda 21 que é SensibilizAÇÃO, ConscientizAÇÃO e MobilizAÇÃO a partir de objetivos concretos que nós moradores vivenciamos a partir da rua em que moramos.

Sempre brinco: 'não sou de abraçar árvore"', 'fazer cãominhada ', apesar de serem ações educativas não ultrapassam o primeiro conceito da Agenda 21 que é a SensibilizAÇÃO e constatei nesses últimos 07 anos participando de ações do Movimento Reunião de Vizinhos do Bairro Fundação da dificuldade que muitos tinham em se mobilizarem, se manifestarem, seja por que motivos fossem (o objetivo do Movimento é "ensinar a reivindicar de forma solidária onde cada morador é uma força de transformação").
Hoje já estamos vivenciando os conceitos ConscientizAÇÃO e MobilizAÇÃO porque já é tempo de dialogar a democracia, o desenvolvimento, dialogar sobre o que nos incomoda para uma melhor qualidade de vida desvinculados das amarras do poder pelo poder, que é uma doença, que no caso os hoje "pre candidatos" e posteriormente vencedores e vencidos devem ficar atentos em não se deixarem contaminar.

Escrever é uma das formas que encontrei de disseminar conceitos/sugestões de que é possível propor mudanças, denunciar fatos concretos exigindo providências e insistir até que o fato ser sanado e/ou corrigido.

Essa foi a frase que usamos na Carta Aberta aos Moradores na primeira ação mobilizadora em 2005 sobre Segurança Preventiva no Bairro Fundação: "O que me assusta não são as ações e os gritos das pessoas más, mas a indiferença e o silêncio das pessoas boas. (Martin Luther King)".